Há já algum tempo, estando eu num pais muito distante, deparei me com uma noticia desta nossa pátria Lusitânia que me deixou perplexo: Dado que o Governo regional da Madeira não tinha disponibilizado verbas para se realizarem abortos naquela ilha, as mulheres madeirenses que quisessem abortar teriam que vir revolver esse seu problema (provavelmente causado porque se esqueceram de usar o preservativo aquando da relação sexual) na Maternidade Alfredo da Costa.
Ora, o que me chamou a atenção foi precisamente o local da nossa capital onde seria realizado o aborto, ou seja, a Maternidade Alfredo da Costa. Que profunda contradição aquelas centenárias paredes ao observar. Aos anos atrás uma maternidade era o local onde nasciam crianças, agora é o local onde matamos crianças. Ao que isto chegou!
Não é so porque sou profundamente contra a liberação do Aborto que estou a fazer referencia a esta questão, mas é sobretudo porque ficou incomodado com o facto de se usar uma casa com o nome de Maternidade para se por fim à vida de crianças, que são as únicas que não são culpadas das asneiras dos pais. Façam abortos onde quiserem, mas por favor não numa casa com o nome de maternidade, senão daqui a uns anos temos hospitais a matar voluntariamente pessoas, ou cadeias a libertar deliberamente os seus presos, ou ainda policias a assaltar as pessoas, ou padres amaldiçoar os fiéis.
Não sei que nome se há-de à casa onde se realizam abortos. Penso até que quem é favorável à liberalização do aborto é que deve resolver esse problema toponímico. No entanto, penso que deviam ter mais respeito por uma casa que se chama Maternidade. Um profundo sentimento de...
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