Era inevitável iniciar este recomeço do mundo profundo com o tema do momento, a eleição de Barack Obama para presidente dos Estados Unidos.
Sou apartidário por natureza e por dever do ministério que exerço, mas abro aqui uma excepção para confessar a minha simpatia por este senhor afro-americano educado na Indonésia, que alcança um dos lugares mais ambicionados do mundo.
Parece-me que pela diversidade de culturas, costumes e estratos sociais que concentra em si, que está ali alguém que pode verdadeiramente fazer algo pelo mundo, sobretudo no sentido de nos unir mais, criando uma dinâmica de verdadeira universalidade à muito desejada. Em Obama reúne-se de alguma forma o mundo inteiro, e as aspirações de todos os povos, principalmente dos mais humildes. No seu discurso de vitória ressalvo a expressão “Sim, nós podemos”. Ela demonstra que num mundo envolto numa crise económica, motivacional e de valores sociais, à espaço para um grito de esperança. Sim, nós podemos conseguir um mundo melhor. A concretização do sonho americano
No entanto, Barack Obama, não é, nem nunca poderá pretender ser uma figura consensual para os meios mais conservadores. Infelizmente, não sei até que ponto o mundo está preparado para ter um líder de origem africana e negra, educado no maior pais muçulmano do mundo (apesar de o Islamismo praticado em Jacarta não ser o mais fundamentalista) como presidente da ainda maior potencia mundial. A cor de pele infelizmente ainda é um obstáculo ao sucesso. Será que nós portugueses votaríamos em alguém de origem africana ou asiática para Primeiro-Ministro ou Presidente da Republica. Parece-me que não! Porém, com esta eleição pode começar a haver espaço para o reconhecimento das capacidades independentemente da cor de pele.
Vejamos o que irá acontecer! Espero não me desiludir!
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